sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Guia da retórica estatista

Caso você queira se sentir seguro como um verdadeiro amante da democracia, estado de bem-estar social ou até mesmo do socialismo (mas não aquele que deu errado na União Soviética, Cuba ou Coréia do Norte) há algumas definições necessárias para que a retórica esteja de acordo com suas crenças.

Meu objetivo é auxiliá-lo em discussões sobre esse tema.

Vamos lá:

Reacionário: Fundamental! Não dá para começar uma discussão com algum não-estatista sem jogar essa verdade na cara desses seres! O progresso estatista é inevitável, portanto, não dá pra aceitar alguém se opondo a isso. Lembre-se, alguém que reaja a uma inércia se encaixa nesse contexto. Se uma ovelha decidir não seguir com o rebanho, ela nega sua natureza de ovelha.

Egoísmo: Fale algumas verdades! Com que direito alguns indivíduos acham que o estado, único capaz de servir ao povo sem o ganancioso objetivo de lucro, não pode ficar com uma parte de sua propriedade para satisfazer o bem-comum?

Neoliberalismo: A lógica é simples: Se opõem ao sistema de bem-estar social? Neoliberal! Simples assim! Não existem arranjos que prezem pelo respeito à liberdade econômica e individual. Isso é contraditório.

Manipulação da mídia: A agenda da mídia não tem nada a ver com interesses estatais e empresas parceiras. A manipulação é para exaltar o capitalismo.

Capitalismo: Gera desigualdade, pois alguns podem melhorar suas condições de vida enquanto outros não. A miséria não tem nenhuma influência com a carga tributária e inflação da moeda. Ela acontece, pois o capitalismo é um sistema opressor.

Socialismo: Suas supostas experiências ao longo do século XX não foram socialistas! Não podemos dizer que Lênin, Stalin, Mao Tsé-Tung e Fidel aplicaram o socialismo de fato. Reacionários impediram isso. Sem eles, todas as milhões de morte não teriam ocorrido.

Igualdade: Não podemos encerrar, senão por esse conceito. A mais justa igualdade não é a igualdade de oportunidades, mas sim igualdade de condições. Não é justo alguém acumular riqueza só porque foi capaz de explorar alguma necessidade no mercado. Somos todos humanos e como tal, não podemos nos diferenciar uns dos outros.

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