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segunda-feira, 21 de março de 2016

Sobre o socialista de iPhone

Não há momento mais conveniente que esse para levantar a questão sobre o socialista de iPhone. Boa parte da população vive intensamente os acontecimentos oriundos da crise no governo brasileiro e se por um lado fala-se muito sobre políticos e suas ações na prática, por outro lado fala-se pouco sobre as filosofias políticas de opositores e apoiadores do governo.

É errado um socialista ter um iPhone? Certamente não! Mas a crítica não se limita a isso. O socialista de iPhone representa um estilo de vida elitista. Ele não é somente um possuidor de smartphone, ele é um entusiasta do Netflix, Spotify, Uber, Snapchat, Facebook, Instagram, festivais de música, bons restaurantes e bons drinques que, na primeira oportunidade, levanta bandeiras anti-mercado. Isso é, no mínimo, contraditório.

Eles poderiam dizer que o Marx nunca disse que devemos fazer voto de pobreza - e isso é verdade - mas o mesmo barbudo falou exaustivamente sobre os males do fetiche a mercadoria. Outros dizem que o avanço tecnológico é inevitável e natural. Ou, como disse Cynara Menezes "no socialismo, todos terão iPhone". Afirmações como essa (e o determinismo histórico em geral) são tão passiveis de confirmação quanto a ida ao paraíso e encontro com sete virgens.

O maior erro de julgamento da esquerda é achar que a igualdade social é a solução para os pobres enquanto ela ignora não só o histórico de tentativas socialistas como rejeitam a ideia da geração de riqueza como um fator fundamental para evolução da sociedade. Seus discursos me fazem pensar que durante mais de 5 mil anos o mundo era perfeito. Que, com mais de 90% da população vivendo nas mesmas condições e sem capitalismo, a felicidade reinava na Terra.

Na pratica, não importa o quanto de riqueza foi gerada nos últimos 200 anos, o quão popular se tornaram produtos, serviços e tecnologias antes limitados a poucos, quanto - em geral - a sociedade evoluiu em níveis econômicos e sociais ou quanto as condições de trabalho nunca foram melhores. A esquerda é categórica: A desigualdade é terrível, o sistema capitalista é o maior problema do século XXI.

Partindo, portanto, do princípio de incapacidade do capitalismo e do mercado em contribuir para a evolução da sociedade, a esquerda defende o Estado como instituição fundamental e única para exercer a justiça social, não importa se essa instituição é responsável por guerras e escravidões durante milênios.

Não há crédito e elogios aos empreendedores que hoje nos fornecem produtos e serviços que há 20 anos jamais imaginaríamos usufruir. Preferem, por exemplo, falar de como o Estado luta para frear a destruição do meio-ambiente causada pelo capitalismo ao invés de entender que o iPhone, que além de um simples telefone substituiu o uso de calculadora, bloco de notas, relógio, lanterna, agenda, etc., economizou mais recursos naturais que qualquer ação do Greenpeace.

Há quem não vê contradição em ser um socialista de iPhone. É aquele grupo que abraça rótulos que em princípio são contrários a ideologia que defendem. Não ligam em ser a esquerda caviar. Não ligam em dizer "aquecimento global" e depois mudar a pauta para "mudanças climáticas". Não ligam em defender golpes chamando opositores de golpistas. Não ligam em vestir a camiseta de um assassino. Eles são os articuladores que entenderam que não há uma luta de classes e sim uma luta semântica e midiática. Que não importa o que fazem, mas sim o que falam. Eles estão na frente nesse quesito pois levam a sério a máxima que uma mentira repetida mil vezes se torna uma verdade. Não são hipócritas por isso, são cínicos.

Lanço um desafio a esquerda: Que tal, parar de chamar todo mundo de fascista e falar que isso é "mais amor"? Que tal, genuinamente se interessar por melhorar as condições econômicas das classes mais baixas através de uma sociedade mais livre? Que tal, admitir que o estado e corporações amigas são parceiros e pisam na população de cima para baixo e não da direita para a esquerda? Que tal, admitir que o mercado proporciona coisas ótimas e que um governo jamais seria capaz de prover?

Nada mais normal que querer usufruir de todas as tecnologias disponíveis. Só não seja um cínico.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Do Socialismo Profético Ao Socialismo Experimental

Seus avós tomavam leite integral, mas o chamavam apenas de leite. Seus pais faziam ligações de telefone fixo, mas o chamavam apenas de telefone. Você talvez assistisse TV aberta quando chamávamos os canais apenas de TV. Depois que começamos a beber leite desnatado, ligar de telefone celular e assistir TV a cabo, nossa comunicação ganhou uma dose de ambiguidade. Passamos a criar os chamados retrônimos, neologismos que adjetivam um termo original para que ele possa manter, em nova versão composta, o mesmo significado que possuía anteriormente.
Sabão em barra, câmera de filme, relógio analógico, caneta tinteiro, estrada de chão, forno convencional… são todos exemplos de retrônimos – todos neologismos criados para identificar o que a tecnologia tornou ambíguo. Maus candidatos a retrônimos futuros são “automóvel a combustão” e “impressora 2D”.
Mas nem só de tecnologia se compõem os retrônimos. “Monarquia absolutista”, por exemplo, é uma retronímia política decorrente do advento do Estado de Direito e da propagação do constitucionalismo. “Propriedade privada” também é um retrônimo que os autores do século XVIII parecem usar para identificar o que no século anterior John Locke e Jean-Jacques Rousseau chamavam apenas de “propriedade”.
Karl Marx era craque em usar o poder retórico dos retrônimos a seu favor. Cunhou o termo “economistas clássicos” para, com algum decoro, empurrar a estante de Turgot, Smith, Say e Ricardo da biblioteca para o museu, manobra que, por consequência, faria do próprio Marx o divisor de águas da história econômica.
Tratamento ainda menos generoso receberam os socialistas do século XVIII e XIX. Textos como Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científicode Friedrich Engels agruparam Saint-Simon, Robert Owen, Charles Fourier e outros sob o véu desabonador do “socialismo utópico”, mantendo-os assim separados, pela distância que há entre o sonhador e o vigilante, da versão histórico-materialista autodenominada “socialismo científico”.
Quem tem retronomia não precisa de refutação. Quem é que, quando confrontado com a escolha entre utopia e ciência, não prefere ficar do lado da ciência? É preciso ignorar essa taxonomia sugestiva para percebermos que, ao contrário do que sugerem os marxistas, alguns de seus antecessores utópicos estavam mais próximos da ciência experimental que Marx. Joshua Muravchik faz esse ponto em ensaio citado por Bryan Caplan:
Owen e os outros comunitários na verdade criaram experimentos para testar suas ideias. A experimentação é a essência mesma da ciência. Eles foram os verdadeiros socialistas científicos.
Havia em pessoas como Robert Owen a ambição empírica que anima o espírito científico – apesar de que seus experimentos não tenham sido lá tão bem sucedidos. Muravchik fala que em 1824 Robert Owen viajou da Grã-Bretanha para os Estados Unidos decidido a fundar suas próprias comunidades socialistas. De um grupo religioso, comprou terras às margens do Rio Wabash para então povoá-lo. O terreno incluía casas, fazendas e 20 oficinas produtivas que vendiam para o resto dos Estados Unidos. Apesar do lugar escolhido já vir com certo grau de desenvolvimento, Muravchik diz que “em um ano depois de adquirir o lugar, Owen e seus milhares de seguidores haviam transformado essa pequena Suíça em uma Albânia.”
Pode ter sido um fracasso, mas é melhor testar e fracassar que teorizar eternamente sem jamais reconhecer fracasso. Em vez de testar hipóteses, marxistas fazem profecias fundamentadas nas leis inexoráveis da história que deveriam varrer o capitalismo burguês da face da terra através da culminação dialética de uma luta de classes de determinação cósmica. Sabe como é: “ciência”.
Ao reconhecer critérios de testabilidade para suas teorias, o socialista dito utópico poderia ao menos tentar dialogar com seu oponente sobre qual a melhor maneira de reduzir a pobreza. Se retornassem a essa tradição, os socialistas poderiam unir forças com os liberais experimentais para que governos permitissem a criação de novos laboratórios sociais voluntários, como Cidades Modelo e Seasteading.
Seria menos nocivo testar em escala limitada, reconhecer fracassos e propor reformas do que proclamar sobre uma montanha de cem milhões de mortos que o verdadeiro socialismo nunca foi verdadeiramente tentado, mas que seu triunfo é inevitável.
O retrônimo correto não deveria ser “socialismo utópico”, mas “socialismo experimental”, como sugere Caplan. A abertura à experimentação é uma virtude de alguns socialistas pré-marxistas que poderia ser restaurada. Aí seriam os velhos marxistas que precisariam de um novo retrônimo. Meu voto vai para “socialismo profético”.

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Publicado originalmente por Diogo Costa em www.capitalismoparaospobres.com.br

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Miguxos Kaiowá e a lógica contra a propriedade privada

Nos últimos meses, a página de humor Anarcomiguxos do Facebook atingiu um alcance razoável, muito por conta da popularidade dos vídeos do Daniel Fraga no YouTube e também pela dedicação de seus administradores que alimentam a página com uma grande quantidade e criatividade de conteúdo.

De início, podemos achar que o teor de humor gira em torno de críticas em relação ao sistema anarcocapitalista e as suas possíveis limitações, mas a agenda da página é claramente a de desmoralizar qualquer tipo de benesse em relação ao mercado e nos “elucidarmos” contra esse mal, além de defender o intocável estado, quando questionado.

Vamos supor que já chegamos nesse patamar de iluminação no qual o anarcocapitalismo é uma alternativa absurda e imoral. Qual é a saída, então? Esse é um tipo de pergunta claramente evitada nessa página. Seria um grupo de militantes tucanos, petistas, liberais, progressistas, marxistas ou anarquistas? Muito melhor ficar em cima do muro, onde as crenças não podem ser confrontadas.

Realmente não há motivo de expor as incoerências. Por que eu tenho de defender Cuba e Coréia do Norte se basta eu postar críticas em relação a Hong Kong e Singapura? Por que eu preciso me posicionar em relação à política inflacionária que destruiu a classe média ao redor do mundo se basta eu postar a foto de crianças desnutridas e atribuir ao capitalismo? Por que eu vou sugerir alternativas ao setor aéreo se basta eu mostrar um exemplo de parceria público-privada como case de sucesso? Por que eu vou questionar o milionário Zuckerberg se eu posso usar sua rede social para criticar o mercado?

 A retórica até foge um pouco do padrão por conta da abordagem de humor, mas a tática vermelha não tem como ser muito diferente. As palavras de ordem são: deturpação histórica e deturpação semântica. Isso já rende boas piadas a aqueles que têm um posicionamento político mais do que comum, mas precisam se achar diferentes. Acreditam que basta terem as pessoas certas no poder, regular o mercado da mão dos gananciosos e manter um poderoso estado de bem-estar social. Isso não rende boas risadas e é mainstream. Como mainstream não é bacana, acharam o nicho certo. Mas ainda assim me soa estranho. Seria como o Globo dedicar seu tempo falando mal do programa de madrugada de um canal pago que aumenta sua audiência, mas ainda sim está longe de ser amplamente popular.

Eles se divertem com o fato do movimento libertário estar em constante crescimento e de estarmos vivendo num “mundo dos sonhos”, mas o mundo bacana mesmo é basear-se nesse “sonho” para viver o próprio mundo. Coisa linda!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Guia da retórica estatista

Caso você queira se sentir seguro como um verdadeiro amante da democracia, estado de bem-estar social ou até mesmo do socialismo (mas não aquele que deu errado na União Soviética, Cuba ou Coréia do Norte) há algumas definições necessárias para que a retórica esteja de acordo com suas crenças.

Meu objetivo é auxiliá-lo em discussões sobre esse tema.

Vamos lá:

Reacionário: Fundamental! Não dá para começar uma discussão com algum não-estatista sem jogar essa verdade na cara desses seres! O progresso estatista é inevitável, portanto, não dá pra aceitar alguém se opondo a isso. Lembre-se, alguém que reaja a uma inércia se encaixa nesse contexto. Se uma ovelha decidir não seguir com o rebanho, ela nega sua natureza de ovelha.

Egoísmo: Fale algumas verdades! Com que direito alguns indivíduos acham que o estado, único capaz de servir ao povo sem o ganancioso objetivo de lucro, não pode ficar com uma parte de sua propriedade para satisfazer o bem-comum?

Neoliberalismo: A lógica é simples: Se opõem ao sistema de bem-estar social? Neoliberal! Simples assim! Não existem arranjos que prezem pelo respeito à liberdade econômica e individual. Isso é contraditório.

Manipulação da mídia: A agenda da mídia não tem nada a ver com interesses estatais e empresas parceiras. A manipulação é para exaltar o capitalismo.

Capitalismo: Gera desigualdade, pois alguns podem melhorar suas condições de vida enquanto outros não. A miséria não tem nenhuma influência com a carga tributária e inflação da moeda. Ela acontece, pois o capitalismo é um sistema opressor.

Socialismo: Suas supostas experiências ao longo do século XX não foram socialistas! Não podemos dizer que Lênin, Stalin, Mao Tsé-Tung e Fidel aplicaram o socialismo de fato. Reacionários impediram isso. Sem eles, todas as milhões de morte não teriam ocorrido.

Igualdade: Não podemos encerrar, senão por esse conceito. A mais justa igualdade não é a igualdade de oportunidades, mas sim igualdade de condições. Não é justo alguém acumular riqueza só porque foi capaz de explorar alguma necessidade no mercado. Somos todos humanos e como tal, não podemos nos diferenciar uns dos outros.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

A concepção (errônea) de socialismo de Antonio Candido


É impressionante ver as inúmeras ferramentas usadas por socialistas para defender o indefensável. Esse senhor de 92 anos, chamado Antonio Candido é destaque no blog de Luis Nassif com o seguinte chamado: “O socialismo é uma doutrina triunfante”. É rir para não chorar.

A entrevista com esse ser está no seguinte endereço: http://www.advivo.com.br/node/963509

                Apesar de Ludwig Von Mises ter provado por completo a impossibilidade de um calculo sob o socialismo, o fato de ele ter sido negligenciado ao longo da história, com a dominância acadêmica por teorias estatistas é mais um auxílio para que esses socialistas busquem sempre novas abordagens para desferir suas falácias.

                O A.C. faz uma referência no começo da entrevista sob a necessidade em se entender a classe social que um indivíduo está inserido para assim entender a relevância e autenticidade de uma obra. Bom, eis o primeiro erro. Se eu concluo que 1+1 = 2, de maneira alguma isso pode ser invalidado se eu não sou um ser humano exemplar perante os padrões da sociedade. Para os que acham que o enfoque dele foi outro, não esqueçam que a “luta de classes” exposta por Marx considera que cada classe tem ideologias específicas. Desafio alguém a me explicar o momento exato e como se dá a mudança de ideologia de uma pessoa que foi de uma classe para a outra. É engraçado esse ponto de vista, uma vez que o socialista alemão também era de uma classe social específica. Não estaria ele míope em relação à verdade? Ele estava errado, evidentemente. Mas não por esse motivo.

                Após um início de entrevista sem grandes conclusões ele faz menção direta ao socialismo “vendendo” uma idéia de não-utopia, classificando o socialismo como uma “finalidade sem fim” defendendo-se que devemos agir todos os dias para chegar ao paraíso, mesmo sabendo que não chegaremos. Cretinisse sem igual. Quer dizer que o ser humano não tem finalidades concretas e reais? Vivemos num mundo dos sonhos em busca do nirvana?

                A coisa só começa a esquentar. Ele diz que o capitalismo e socialismo nasceram juntos e destaca a Revolução Industrial como injusta em relação a sua estrutura social motivando, portanto, o surgimento do socialismo. Para esses pensadores deterministas, todos estamos fadados ao progresso. Ele é inevitável e o movimento igualitário serve para trazer justiça a terra. Faltam-lhes conhecimento econômico.

                A.C., desonestamente, exemplifica que no começo do capitalismo pessoas tinham uma carga diária de trabalho excessiva e viviam em condições sub-humanas e por isso lutaram contra esse regime, beneficiando o movimento socialista. Como é? O maior teórico dessa doutrina passou fome aonde? Que eu saiba foi ele que desenvolveu todas as teorias de mais-valia, luta de classes, etc. e sua condição de vida era bastante abastada. Nunca teve que se preocupar em trabalhar para sobreviver. Sobrevivência no qual o socialista ignora.

                Você trabalharia 16 horas por dia sabendo que não era mais metade dos seus filhos que morreriam ao nascer? Contra fatos, não há argumentos. A capacidade que a Revolução Industrial teve um aumentar a qualidade de vida de pessoas que antes trabalhavam para sua própria existência e naquele momento tinham acesso aos mais variados tipos de "confortos", foi sem igual na história.
               
                Negar a história é um artifício mais do que usual entre os comunas. A Rússia exterminou milhões de pessoas para conseguir implementar seu governo Bolchevique portanto o mais óbvio a afirmar que isso não era o Socialismo. O mesmo serve para os massacres chineses na década de 1960.

                A mesma negação se dá quando Antonio Candido analisa a evolução da sociedade no século XX. A tática é essa: Fatos ruins são atribuídos ao capitalismo e fatos bons ao socialismo. Do ponto de vista da defesa de ideologia, até entende-se (mesmo sendo desonesto), mas esse argumento não tem como ser sustentado. O maior grau de igualdade encontrado hoje é por conta do socialismo? Claro que não! Ou a inflação que detonou a pirâmide social brasileira durante boa parte do século foi feito num arranjo realmente capitalista? É no mínimo revoltante quando atribuem a culpa ao livre-mercado quando na verdade absurdos são cometidos por bancos centrais e governos.

                Se hoje todos podem guardar uma carne na geladeira, vestir roupas e comunicar-se com entes queridos a qualquer momento isso se deve ao capitalismo e a liberdade. Milhares de outros exemplos estão aí para comprovar minha tese.

                Moralmente, os socialistas devem achar que estão no topo do mundo, ou possuem uma mente brilhante e elevada, pois vêem no “consumismo” o diabo na terra. Não conseguem compreender que seres humanos tomam decisões, pois aquilo os tira de uma situação de menor para maior conforto. Isso é repudiado pela esquerda! A liberdade individual é venerada, mas a econômica é vista como um sacrilégio. Não consigo entender.

                A ironia em relação ao “consumismo” é que os maiores problemas que ele gera é justamente causada pela crença em que sempre devemos ter crescimento econômico, que poupar é ruim e consumir é bom. Que uma recessão deve imediatamente ser combatida e que estímulos são as ferramentas mais valiosas dos governos. Eu discordo totalmente desse arranjo e o maior culpado por isso tudo deve ser o Keynes maior influente no mundo acadêmico. Não culpem o livre mercado, por consequencia ninguém da Escola Austríaca de Economia que de fato compreendeu o funcionamento da economia. David Gordon alertou em relação a esse arranjo Keynesiano de uma maneira precisa e incrível.

                Para fechar com chave de ouro, nosso charlatão saiu em defesa do MST. Com um controle imenso do estado em relação a uma vasta propriedade ele acha justo que o crime de invasão e saque à propriedade privada é motivo de louvor. Triste.

Conclusão

                O que não falta são métodos utilizados para convencer o cidadão comum de que o sistema igualitário é possível. A deturpação histórica é a principal delas. Conseguimos ter defensores de um regime que na prática estava mais para um laboratório da morte, causando a morte de dezenas de milhões de pessoas.